sexta-feira, 8 de julho de 2011

TEMPOS SAUDOSOS

Tempos saudosos, de uma infância singular;
Tempos saudosos, que não podem voltar;
Tempos saudosos, que na memória ão de ficar.

Pega-pega, a mãe da rua;
Sabe ela, que em um dos quatro cantos deve estar;
Esconde-esconde, o lenço branco;
Terás de pular a cela para encontrar.

A cabra-cega chora amargurada;
Pois não consegue concertar o anel de vidro que se quebrou;
Quanto ao coitado do João;
Ainda não descobriu quem é o ladrão do pão.

Tempos saudosos, de uma infância singular;
Tempos saudosos, que não podem voltar;
Tempos saudosos, que na memória ão de ficar.

Elefante Colorido, com mil cores vem ensinar;
Que a moça bonita ainda mora em seu coração;
A Teresinha ainda na ciranda com seus cavaleiros.

Eu também agora vivo feliz;
Onde todos e todas agem como atores e atriz;
Iludido em um mundo, do qual queria acordar.

Tempos saudosos, de uma infância singular;
Tempos saudosos, que eu queria voltar;
Tempos saudosos, que gosto tanto de lembrar.

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